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sábado, 30 de setembro de 2017

Tenso... Com a cabeça fitando o horizonte, suspira em desacordo com os sentimentos. Há tempos que carrega fantasmas que sopram em seu ouvido. São palavras de morte e desgraças. Agora se encontra por um fio e desiste.

Luis Carlos de Lima

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

A morte veio em dizeres lentos e pesarosos. Ler já não podia. Livros foram proibidos e caçavam-se ideologias. A sociologia caminhava a pequenos passos e estava a beira do holocausto. O mundo e as cabeças estavam fechadas em grossas e pesadas grades. As chaves ainda não haviam chegado ao fim do poço.

Luis Carlos de Lima

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Estão ensinando as crianças o ódio. O que colherão elas em tempos de cólera e loucura? O que farão do futuro? Estão apagando a chama que alimenta a vida: o amor. Aos poucos a justiça e a esperança irão morrer e consequentemente um mundo mais dígno e esclarecido.
No ínterim da loucura, uma educação malévola começa a fazer sentido, sendo motivo de (pai)sagens mortas.
Essas crianças são inspiradas a ridicularizar a história de grandes líderes, como Gandhi, Mandela: retratos fiéis da justiça e liberdade. Homens que elevaram a existência a um patamar de orgulho. Homens que lutaram e não se cansaram.
A educação está dispersa sobre o "entendimento humano". Foi e continua sendo trocada; encontrada em cenários de guerra com visões de restos em decomposição das trincheiras.

Luis Carlos de Lima


Fui pego de surpresa. Eram armas biológicas; eram armas nucleares. Fui pego de surpresa pelo devaneio do ódio. Não tive defesa, foi só ataque.
Minhas armas eram reais: ideias e conceitos. As balas não carregavam pólvoras nem químicas manipuladas. As balas carregavam um grave, porém, rimas que disparavam poesias. A fumaça não cheirava a pólvora, mas a lindas flores do jardim da imaginação.

Luis Carlos de Lima

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

O silêncio paira. A morte financia a liberdade em valas clandestinas. A (dita) dura realidade: intimida e pede para calar. Massacra a personalidade e permeia um fim como identidade.

Luis Carlos de lima

Parado em frente ao lago, ele reflete e assiste o seu passado. Glórias, conquistas... Nada demais. Tudo em suas lembranças remete ao tão pouco para uma vida vasta de vazios e meros significados. Lembra de Alexandre, Júlio César, Mandela, Martin Luther King... O quase nada e um pouco de tudo em desejos fragmentados.

Luis Carlos de Lima

Tempos sombrios e imagens que desconfio. Hoje é feriado... Já sinto o peso do pecado.

Luis Carlos de Lima

Pé na estrada e destino traçado. Sentindo a poeira, namora o cerrado. A visão aberta, cabeça e mente agitadas. Clima  seco e imagens de morte ao lado.

Luis Carlos de Lima

terça-feira, 26 de setembro de 2017

Sim, é verdade: todos morremos. Os anos realmente voam; com velocidade de folguete, ou melhor, na velocidade da luz. Ontem comemorava a virada para o ano dois mil; hoje estamos comemorando o meu aniversário de oitenta anos. Não há porque lamentar. A idade chegou. Com ela, o peso dos dias que logo foram anos. Levou como a correnteza faz aos destroços. Arrastados. Assim foi minha infância, adolescência, a "Idade da razão", e por fim a velhice.  É preciso coragem, conscientização e decolar sem pedir ajuda ou opinião. Direto ao rumo do inexistente: a morte certa e implacável.

Luis Carlos de Lima

A comida foi descendo engasgando. O prato achado, a comida trocada. A ética disfarçada digere o veneno; logo é vomitada em discursos maléficos carregados de preconceitos.

Luis Carlos de Lima
Consciência disforme e um tempo em rodas quadradas. O asfalto esburacado e os sentimentos em carros destroçados.

Luis Carlos de Lima
No badalar dos sinos a noite vem chegando. No raiar do Sol o brilho do dia. A vida aos milhares vai se arrastando varando dias e noites. Com seu tempo e seu espaço segue o rumo certo: a morte.

Luis Carlos de Lima

segunda-feira, 25 de setembro de 2017

"O tempo vai e a vida fica; a vida vai e o tempo fica".

Luis Carlos de Lima

"Já consigo até escutar o silêncio dos mares e florestas. Sim, restou apenas vozes. Falas de humanos que deveriam pensar, agir consciente, mas o consumismo e a estupidez o assassinaram. Morre a vida e reina a morte fétida num cenário apocalítico".

Luis Carlos de lima
"No banquete da política corrupta é Deus e também o Diabo. Quem vai comer o pão que o Diabo amassou? O povo. Quem vai comer da maçã que Deus amaldiçoou? O povo".

Autor: Luis Carlos de Lima

Desalento No caminho da história ficaram rastros Nessas pegadas fracas de um homem franzino Assiste em seus passos a velocidade de um...