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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Desconstruindo verdades

Um Demônio mora e ronda o seu lar – o Demônio usa outro nome: Televisão e tem segmentos que no todo chama-se Mídia. Para exorcizá-lo está faltando organização e um pensamento libertador que anda em delírio e até hoje não foi alcançado. A alienação é um tropeço até mesmo para nossos educadores e profissionais da educação. O Brasil está tomado e dominado por um fantasma chamado “indústria da informação”. O “Esclarecimento” ainda não atingiu a consciência para que as pessoas saiam do “senso comum” e atinjam a emancipação. Um medo imaturo e descontrolado faz adultos acreditarem que debaixo da cama ainda residam monstros, sendo assim, este obstáculo deve urgentemente ser vencido, pois “do medo o homem presume estar livre quando não há nada mais de desconhecido” (Dialética do Esclarecimento, pag. 26). Entretanto, os brasileiros poderão por fim, olhar a si mesmos e se verem como existentes de uma liberdade conscientizada. Os brasileiros precisam aprender a não ter medo. Conhecer para estar livre.

A Mídia tornou-se uma Máquina de fabricação caseira e universal de monstros e mentiras. Cabe mais que nunca a responsabilidade em dar fim as suas falcatruas, de uma vez por toda, acabar com essa visão ultrapassada e disforme. Para isso, faz-se necessário: levantes, lutas e movimentos nas ruas para desmontar os corruptos. É importantíssimo acabar com fantasmas e fantasias que permeiam esse povo. É preciso também que sejam orientados do desperdício de vidas. Vidas que foram roubadas todos os dias: prostrado no sofá e em frente a um vácuo imagético. Roubam também a capacidade autocritica, aguçando as pessoas a serem boas debatedoras de novelas. O poder midiático luta com todas suas forças para impor como religião que o povo não possa pensar. Digo e repito: perseverança e muita dedicação para castrar a estupidez dos dirigentes das grandes empresas midiáticas. Assim deverão ser os líderes de hoje e de amanhã responsáveis pelos Movimento Sociais: hábeis a lutar e não temer o inimigo. Os trabalhadores em toda sua esfera devem ser orientados; convence-los para que atinjam e influenciem a opinião pública com maturidade e consciência. Essa mesma elite que nega a vida, nega também um salário mínimo para sobreviver. Soluções apontam para uma unificação libertadora das massas. A chama continua acesa nas decisões dos opressores. Cabe mais que nunca negar o individualismo e um egoísmo excludente e desregrado. Vamos exigir como solução uma reforma nos meios de comunicação. A família Marinho não representa (ideologicamente, cientificamente, religiosamente e etc.) mais de 200 milhões de brasileiros. Temos que aniquilar esse padrão imposto a sociedade brasileira.


“O pensamento nasce livre”. Os meios de comunicação forjaram sua prisão e manipulação em defesa da injustiça e do fracasso dos que nascem a margem. Uma sociedade escrava planeja inconscientemente seu próprio fim. A emancipação dos oprimidos não pode fracassar nem deixar ser vencida por uma chuva ácida de mentiras. Os cavaleiros do apocalipse a todo instante vomitam suas diminutas insignificantes: são cálculos frios e egoístas numa imensa “Jaula de Aço” do capitalismo. O que falta são lideranças competentes para avançar com a luta e atingir meios e fins. Quem nos representam no momento está frio e parece dar os últimos suspiros: a esquerda parece padecer ou está infestada com infiltrações de pensamentos e ideias corroídos por traças. O momento grita até mesmo para que sejam trocadas as lideranças de partidos e movimentos de esquerda. 

Luis Carlos de Lima

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